sexta-feira, 22 de julho de 2011

Fielzão x Morumbi - Imprensa Bambi - A Eterna perseguição

Colegas,

            Hoje vou publicar o artigo interessantíssimo do esporte na rede sobre a Imprensa Bambi abaixo:



            A mídia e o Corinthians
            Como dizia Robespierre, a principal arma do canalha é fazer-se de vítima e atribuir ao rival seus próprios defeitos.
            Muitas autoridades, no decorrer da história, se utilizaram dessa técnica para desviar os olhos de seus próprios crimes e vícios.
            No futebol, o esporte das multidões, não tem sido diferente.
            No Brasil, o Flamengo é o clube com maior número de simpatizantes nominais. Muitos deles torcem por um time local, mas declaram-se flamenguistas nas pesquisas.
            O Corinthians, entretanto, como comprova o minucioso estudo do BAV, da Young & Rubicam, é a “marca” mais estimada.
            O que nos permite dizer que o Corinthians é não somente o clube com mais torcedores fiéis, mas também é a maior instituição popular do país.
            Tem mais tradição que os partidos políticos, é mais estimado que qualquer associação de classe, tem mais apelo que qualquer entidade em qualquer área de expressão da cidadania.
            Isso porque o Corinthians não nasceu da vontade de um conde, de um governador, de um grupo de empresários, de um grupo de jovens da oligarquia, de um intelectual.
            Ao contrário, nasceu sozinho, obra da natureza, semeado pelo brilhante Cometa Halley. Nasceu resultado da vontade do povo, dos operários, dos carroceiros, dos imigrantes e migrantes, dos que buscavam ter alguma voz na sociedade.
           O Corinthians, e nós corintianos, conseguimos obter essa inclusão com muito empenho, muita luta e muito sofrimento.
           Éramos os outsiders. Os penetras na festa das elites.
           Nos primeiros anos, os inimigos e a imprensa “quatrocentona” tentaram colar rótulos sobre a Nação.  Eram denominações que escancaravam o preconceito e tentavam nos diminuir até mesmo como seres humanos.
           Éramos o time dos “suados”, dos “sujos”, dos “carroceiros”, dos “anarquistas”, dos “pobres do Bom Retiro”, dos “arruaceiros da Várzea do Carmo”, da “pretalhada”, dos “maloqueiros”, dos “carregadores do Mercadão”.
          Ora, mas éramos mesmo, com orgulho, muito do que diziam.
          O nosso ethos e os nossos perfumes…
          Éramos o time dos suados, pois éramos trabalhadores. Muitos de nós abriram na picareta as ruas da maior cidade do Brasil.
          Éramos os sujos, sim, pois tínhamos graxa de máquinas nas mãos.
          Éramos carroceiros, sim. Nosso segundo presidente, por exemplo, era dono de um tílburi, um taxi da época, puxado por cavalos.
          Éramos anarquistas, sim, graças a Deus. Nosso primeiro presidente, Miguel Bataglia, aprendera sobre essa doutrina política com os militantes sindicalistas da Light.
          Éramos, sim, mais pobres. Gente que lutava para sobreviver no bairro que até hoje acolhe os fora.
          Éramos os “arruaceiros”, pois o time ganhou logo o reforço dos moços do Botafogo da Rua Paula Souza, cujo time havia sido desfeito pelo tirano delegado de polícia.
          Éramos, sim, o time da “pretalhada”, pois os bons irmãos afrodescendentes logo viram que ali não havia preconceito e nem desamor.
          Éramos “maloqueiro”, sim, como gostava de dizer o corintiano Adoniran Barbosa, autor de “Saudosa Maloca”. Morávamos onde era possível, nas franjas da cidade, especialmente nos cortiços.
          Éramos, sim, os carregadores da comida da cidade. Éramos gente do Mercadão, dos nordestinos que ofereciam a mão-de-obra braçal aos japoneses bananeiros.
          Se isso tudo nos orgulha, é certo que também causa repugnância em muita gente, especialmente nos que tiveram seus palcos chiques invadidos por gente mal vestida e muitas vezes também mal nutrida.
          Não à toa que ainda nos chamam de “gambás”, pois tínhamos o cheiro das fábricas da Mooca e do Belém, o cheiro da carne do Mercado Municipal, o cheiro da água sanitária das lavadeiras da Baixada do Glicério.Não importa que hoje o Corinthians tenha ganhado a adesão de
artistas, intelectuais e até de empresários. Muitos deles usuários de perfumes de Paris.
          O aroma de nosso ethos é que os desagrada. É de gente. Temos o doce aroma do Brasil de verdade.
Mídia, preconceito e sabotagens informativas.
          Diariamente, a mídia monopolista brasileira reproduz ainda hoje o preconceito contra tudo que é legitimamente popular.
          A imprensa brasileira é controlada basicamente por oito famílias e seus aliados das oligarquias regionais, seus parceiros e retransmissores.
          Os grandes jornais são hoje controlados pelos netos e bisnetos dos barões que torciam o nariz para o clube dos operários.
          Dos “quatrocentões” do Estadão aos enriquecidos pela Ditadura, como os Frias da Folha, a visão de mundo é a mesma.
          Alguém pode objetar: “ora, mas tem dono de jornal e jornalista corintiano”.
          De fato, existem. Jornalistas, aliás, muitos.
          Prevalece, entretanto, na construção do discurso e da investigação jornalística o ranço do preconceito.
          Essa antipatia, por vezes, se converte em raiva, em religião de ódio. É o anti-corinthianismo militante, perigoso e traiçoeiro.
          Esse modo de ver e tratar o clube tem até algumas regras
informais…
          1) Diminuir todas as conquistas corintianas. Desvalorizá-las e satirizá-las.
          2) Escarnecer o corintiano. Tratá-lo como um menor.
          3) Duvidar da lisura de qualquer de nossas conquistas.
          4) Exagerar ao máximo qualquer falha de arbitragem que, por ventura, tenha beneficiado o time.
          5) Ignorar as infrações que beneficiam os adversários.
          6) Criminalizar, desde sempre, a nossa torcida.
          7) Superdimensionar qualquer episódios que possa contribuir para gerar ou alimentar uma crise no clube.
          Como funciona…
          Vamos analisar objetivamente os itens acima expostos:
          1) Diminuir todas as conquistas corintianas. Desvalorizá-las e satirizá-las.
          É o caso do Mundial da FIFA. A mídia, por meio de seus Miltons Neves da vida, criou a ideia fantasiosa de que o torneio não tem validade.
          Isso é repetido diariamente por gente que escreve comentários em blogs, fóruns e outros canais de comunicação.
          Não importa que o Corinthians tenha sido incluído por ser bicampeão do país sede.
          Prefere-se qualificar como campeões mundiais os clubes que venceram o jogo Europa-América do Sul, muitas vezes disputado pelo vice-campeão europeu.
          A regra do perfeito canalha midiático é desmerecer a conquista dos outsiders.
          2) Escarnecer o corintiano. Tratá-lo como um inferior.
          A estratégia é acuar o corintiano. Dizer que o clube não tem conquistas importantes, por exemplo.
          Vale fingir que o Paulista não era importantíssimo até 20 anos atrás.
          A proposta é dizer que o Corinthians não tem estádio, não tem CT e que a torcida é composta de estúpidos ignorantes.
          3) Duvidar da lisura de qualquer de nossas conquistas.
          É o caso de 2.005, quando o Esquema Fernando Carvalho funcionava para dar ao Inter o título brasileiro que não ganhava (e não ganha) há décadas. A imprensa alimenta a ideia de que o título foi roubado.
          O mesmo se diz do título Paulista de 1.977, em que se acusa um falso caso de corrupção do ponte-pretano Rui Rei.
          O mesmo se diz da Copa do Brasil de 2.002, em que a imprensa viu um Brasiliense vítima e “superior” ao Corinthians.
          O argumento e a leviandade…
          4) Exagerar ao máximo qualquer falha de arbitragem que, por ventura, tenha beneficiado o time.
          É o caso do tal pênalti em Tinga, do Internacional.
          É o caso da suposta cobrança de falta com bola rolando na primeira partida da final da Copa do Brasil de 2.009.
         Vale ainda inventar situações. E repeti-las à exaustão. Pois como diziam os gênios manipuladores da informação do 3o. Reich, uma mentira dita mil vezes vira uma verdade.
         É o caso do pênalti cometido sobre um atleta do Internacional, na partida acima citada. Obra de lábia fantasiosa, repetida aos quatro ventos.
         5) Ignorar as infrações que beneficiam os adversários.
         A mesma mídia que se esgoelou para cobrar o tal pênalti em Tinga, foi à mesma que calou diante do pênalti em Acosta, na decisão da Copa do Brasil de 2.008.
        Hipocrisia é regra.
        6) Criminalizar, desde sempre, a nossa torcida.
        É o caso do conflito envolvendo polícia e corintianos no Morumbi, no campeonato paulista.
        Foi o caso da versão escandalosamente falsa sobre o conflito que resulto da morte do corintiano Clayton Souza.
        O promotor foi desmascarado por jornalistas sérios, mas nem assim a grande imprensa resolveu se retratar. Manteve com cara de pau a versão antiga.
        7) Superdimensionar qualquer episódio que possa contribuir para gerar ou alimentar uma crise no clube.
        Aqui, não se absolve ninguém, pois sempre houve irregularidade na administração corintiana.
        O que ocorre, entretanto, é um jornalismo irresponsável, praticado até mesmo em blogs supostamente pessoais.
        Exagera-se. Acusa-se sem provas.
        Promove-se o caos com base em hipóteses e denúncias sem credibilidade.
        Os queridos da mídia
        Para entender como funciona o processo de exaltação dos queridos da mídia, basta inverter todas essas regras.
        É o caso de Internacional e São Paulo, que trabalham diariamente nos bastidores, distribuindo mimos a árbitros, cartolas e, logicamente, jornalistas (imprensaleiros).
       Alguns exemplos de comportamento da mídia adestrada:
       1) Ninguém se levanta para mostrar os inúmeros erros escandalosos de arbitragem que beneficiaram o Inter em 2.005.
       2) Ninguém move um dedo para denunciar a anulação dos dois gols do Nacional, no Beira-Rio, na Libertadores de 2.006.
       3) Ninguém reclama da anulação do gol legítimo do Botafogo no Brasileiro de 2.008, em partida contra o São Paulo, no Engenhão. Aliás, fazem-se todos de surdos e mudos diante dos 10 erros de arbitragem, comprovados por vídeos, que deram o campeonato ao time do Jardim Leonor.
       O São Paulo pode ter seu estádio penhorado, mas isso não vira manchete.
       No caso da história, ninguém se lembra do que os santinhos do Internacional fizeram com os corintianos em 1.976.
       1) Foguetório a noite toda diante do hotel. Janelas quebradas.
       2) Ameaça de envenenamento na comida dos jogadores.
       3) Inviabilização do vestiário corintiano, com uso de inseticidas altamente tóxicos para prejudicar a saúde dos atletas.
       4) Anulação de um gol legítimo de Wladimir, quando o jogo ainda tinha o placar de 0 x 0.
       5) Empurrão claro sobre o zagueiro Moisés num dos gols do time da casa.
       Nada disso é dito, nada é comentado.


Fonte: http://www.esportenarede.net/corinthians/imprensa-100-anos-de-perseguicao/#ixzz1SlZpXDp6


       É por isso que digo, nunca, jamais a Imprensa Bambi revelará publicamente o esquema da DITADURA que beneficiou o clube de Jardim Leonor, por isso, não confio na Imprensa Bambi e dou mais valor aos bons blogueiros que aos Jornais e Redes de Televisão.



Vai Corinthians!

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