quarta-feira, 22 de junho de 2011

FIELZÃO X MORUMBI - ITAQUERÃO E A REVOLTA DA ELITE!

         Colegas, mais uma batalha pelo desenvolvimento da Zona Leste está sendo travada, não bastava a TV Record, Rádio Record, Igreja Universal, agora, Juvenal e sua turma, Marco Aurélio Cunha e Aurélio Miguel, ambos do DEM, ambos do SPFC, tentam a todo custo atrapalhar a votação do projeto de isenção fiscal que colocará a Zona Leste definitivamente no Mapa Mundial.
         O engraçado de toda essa história é que os representantes do SPFC esquecem-se que conseguiram incentivos fiscais no município de Cotia para construção do seu CT das categorias de base, e, o DEM esquece-se que precisa de votos dos Corinthianos para vencer eleições aqui no Estado de São Paulo, e, mantendo esse tipo de posição clubística de seus representantes, estará expondo-se à derrotas futuras nos domínios da Fiel, que, lidera em todas as regiões do Estado, e, não costuma esquecer seus perseguidores, usando do voto como sua defesa. Se o DEM quiser ter algum sucesso, precisa governar pela maioria, assim como é a filosofia do PSDB e do PT.
         Analisem os fatos e observem que essa turma quer é a Abertura da Copa do Mundo bem longe de São Paulo, pois, para eles, se não for no Morumbi, não deve ser em São Paulo, contrariando o desejo da maioria dos verdadeiros Paulistas que ansiam por esse grande evento Mundial na maior Cidade do País.
         Os obstáculos políticos são grandes, mas, temos políticos engajados nesse projeto e a Zona Leste será muito beneficiada, segundo Marcos Cintra, Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, teremos até R$ 30 bilhões de investimentos na região ao longo dos próximos 15 anos, trazendo
milhares de vagas de emprego e melhorias para a Cidade como um todo.
         Com empregos na Zona Leste, o transporte público e o trânsito melhorarão automaticamente. Por exemplo, hoje, 21/06/2011, às 11:00 horas da manhã a Cidade de São Paulo apresentava  um congestionamento de 230 Km. Isso é resultado de uma política equivocada e desastrada, ao longos dos anos, de favorecimento aos ricos, incentivando a instalação de empresas ao lado das residências destes no Morumbi e entorno, enquanto isso a Cidade agoniza e não tem solução viável de transporte público que resolva o problema. Esse modelo está falido e insustentável, a Cidade sucumbirá certamente nos próximos anos com congestionamentos de até 500Km, afastando de vez os investimentos, simplesmente porque deixamos de resolver hoje as seguintes questões:
         Como vamos fazer os indíces de poluição reduzirem se concentramos todos os negócios naquela região?
         Como vamos melhorar o trânsito se fazemos milhões de pessoas atravessarem 50Km da Cidade diariamente?
         Como vamos contribuir para a redução do consumo de combustível e energia não renováveis?
         Como vamos melhorar a qualidade de vida desses Paulistanos que gastam em média 5 horas por dia no trânsito, ou melhor, 55 dias do ano no trânsito, quando poderiam estar estudando ou desfrutando de algum lazer com seus familiares?
         Como vamos fazer Justiça Social negando à maioria da população melhores condições de vida?
         Como vamos diminuir a criminalidade mantendo esse modelo de favorecimento aos mais abastados?
         Enfim, essa gente não está a serviço do Povo, eles estão lutando pelo interesse de uma minoria que não pensa no bem maior da população nem do Município, estão preocupados com seus próprios interesses que estão muito além de rivalidades clubísticas e, com a ajuda da Imprensa Bambi, tentam denegrir a qualquer custo o Fielzão - Itaquerão.        
        Devemos enfim parabenizar os políticos envolvidos na aprovação do projeto, sobretudo a liderança de Paulo Frange  e as lideranças de PT, com exceções ainda não identificadas, e PSDB que estão unidos por esse grande benefício para toda a população Paulistana.

        Abaixo segue matéria do Estado de São Paulo sobre o investimento de R$ 31 bilhões de reais na Zona Leste com a Abertura da Copa do Mundo.


"Dois anos atrás, o prefeito Gilberto Kassab (sem partido) costumava repetir que jamais usaria dinheiro público em um novo estádio para a abertura da Copa em São Paulo. Porém, um estudo feito pela consultoria Accenture e entregue à Prefeitura este ano o fez mudar de ideia. O documento, obtido pelo Estado, mostra que a cidade poderá ter um ganho econômico de R$ 30,75 bilhões até 2020 se sediar o evento no bairro de Itaquera – cerca de 10 vezes mais que o investimento necessário para a preparação do evento.
O estudo foi feito com base em dados do Ministério dos Esportes, da própria Prefeitura e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Segundo a pesquisa, a abertura da Copa ali requer investimentos da ordem de R$ 3,17 bilhões, entre estádio, infraestrutura de transporte e obras no entorno. A visibilidade ganha pela capital e a criação de um polo econômico na zona leste, porém, acabariam atraindo mais R$ 15,55 bilhões de investimentos da iniciativa privada pelos próximos dez anos.
Assim, entre gastos de infraestrutura diretos e indiretos, operação do estádio e aumento do turismo, o PIB da cidade poderá aumentar 10% até 2020 apenas com o impacto de receber a abertura da Copa – o estudo não contempla a hipótese de a cidade participar do evento sem receber o jogo inaugural. A expectativa é de que 34 mil empregos sejam criados.
Turistas. Outro motivo que fez Kassab mudar de ideia foram os ganhos estimados em arrecadação – seriam cerca de R$ 6,5 bilhões na próxima década, entre impostos federais, estaduais e municipais. A fatia da Prefeitura nesse bolo seria algo em torno de R$ 985 bilhões – ou seja, quase o dobro do que deverá ser concedido de incentivo fiscal para a construção do estádio.
Segundo o estudo, é esperado que 190 mil turistas estrangeiros e 270 mil turistas nacionais venham a São Paulo para assistir à Copa do Mundo caso a abertura seja na cidade. O total (420 mil) é maior do que o registrado até no evento que atualmente mais atrai visitantes para São Paulo – a Parada Gay, que recebe em média 400 mil turistas por edição.
Outro benefício esperado com o estádio é o aumento do consumo em Itaquera por causa do salário dos trabalhadores. Só nesse período, 6 mil empregos temporários seriam gerados – o que incrementaria em R$ 73 o consumo na região leste da cidade."

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